Uma
situação que a princípio parecia ser possível apenas na ficção
científica está em vias de se tornar realidade. Um grupo de estudantes
canadenses desenvolveu uma tecnologia que permite de pessoas usando uma
cadeira de rodas possam movê-la utilizando apenas o poder do pensamento.
Ryan Mintz, líder do projeto, juntamente com seus colegas criou um
método de controle que permite mover um braço robótico com o cérebro. A
interação é feita com movimentos sutis da cabeça, incluindo piscar de
olhos e aperto da mandíbula. Para colocar o projeto em prático, os
estudantes precisaram de apenas um aparelho de ondas cerebrais e um
notebook. O projeto ainda está em fase inicial, mas segundo os estudantes
é possível aperfeiçoá-lo ao ponto de que os movimentos sejam
dispensados para o controle. Dessa forma, com o braço mecânico adaptado a
uma cadeira de rodas, seria possível controlá-la apenas com as
intenções que saiam do cérebro.
Conheça o Stratobus, o híbrido de drone e satélite que vai vigiar o mundo
Com o crescente uso de drones Veículos
de Assalto Urbano (UAV, na sigla em inglês) e o surgimento de planos de
colocar megassatélites em órbita, era apenas uma questão de tempo para
que cientistas desenvolvessem um híbrido drone-satélite para preencher a
lacuna entre os dois. E o projeto francês do Stratobus foi idealizado
para fazer justamente isso.
Desenvolvido para ter entre 90 e 100 metros de comprimento e em torno
de 23 metros de diâmetro, o veículo em forma de dirigível vai contar
com uma concha de fibra de carbono e será capaz de aguentar missões de
até um ano de duração. Além disso, a invenção tem uma estimativa de vida
útil de cinco anos no total.
Sem necessidade de lançadores, o Stratobus flutuaria até as camadas
baixas da estratosfera, com uma altitude de aproximados 21 km. Nesse
ponto, seus criadores acreditam que ele estará em posição ideal para
executar várias funções, incluindo monitoramento, patrulha de
fronteiras, reforço de comunicações e facilitação de navegação – tudo
isso de um posicionamento estacionário mantido com a ajuda de dois
motores elétrico autoajustáveis.
Na prática
(Fonte da imagem: Reprodução/Wired)
O design ultraleve permite dar um aspecto intercambiável ao
compartimento do motor, que é capaz de acomodar até cerca de 204 kg.
Além disso, como o “dronélite” fica mais próximo do solo que seus irmãos
maiores, ele será capaz de tirar fotografias com resolução maior e
manter sistemas de comunicação mais fortes. O Stratobus poderia ser
utilizado até mesmo para ampliar a capacidade de redes GSM durante
períodos de tráfego elevado.
Para obtenção de energia, o veículo conta com um sistema de ponta de
aquisição de energia solar, com painéis que giram para maximizar o
acesso ao sol trabalhando junto a um mecanismo de amplificação de força
que permite lidar com quaisquer picos de gasto energético. O projeto do
Stratobus é liderado pela Thales Alenia Space junto à Airbus Defence
& Space, à Zodiac Marine e à CEA-Liten. O primeiro protótipo é
esperado para daqui a cinco anos.
Daqui a três anos, você poderá ter uma moto voadora na
garagem. Basta pagar os US$ 85 mil que valem um Aero-X, veículo que está
em desenvolvimento pela Aeroflex.
A empresa trabalha há mais de dois anos para colocar o
produto no mercado, mas já chegou num ponto em que tem certeza de que
poderá lançá-lo. Por isso abriu uma pré-venda, disponível a qualquer um
com US$ 5 mil para dar de entrada (valor reembolsável, em caso de
desistência).
O Aero-X tem o tamanho de um carro pequeno e carrega até
duas pessoas, com peso máximo combinado de 140 kg. Ele voa, no máximo, a
5 metros de altitude, tem autonomia de 1 hora e 15 minutos com o tanque
cheio e funciona sobre todo tipo de superfície… até água.
Ao invés de rodas e pneus, o veículo tem dois rotores
feitos de fibra de carbono que operam de forma semelhante às hélices dos
helicópteros. Computador de bordo, giroscópios e acelerômetros ajudam a
controlar coisas como a compensação pelas condições do vento.
Prepare suas piadas de T-1000, porque estamos mais próximos de
criar pessoas movidas a metal líquido. Uma equipe de engenheiros
biomédicos chineses usaram uma liga metálica para fechar a lacuna entre
nervos ciáticos rompidos em sapos. Na verdade, isto transformou os nervos em circuitos eletrônicos – e funcionou.
Surpreendentemente, esta solução sci-fi é tão simples quanto parece.
Pesquisadores da Universidade Tsinghua (China) procuraram uma maneira de
manter os músculos ativos enquanto os nervos se curavam, e notaram que o
metal líquido – um material altamente condutor de eletricidade – seria
seguro para preencher a lacuna.
Eles escolheram a combinação gálio-índio-selênio, um material benigno
que é líquido à temperatura ambiente. (Não confunda com o LiquidMetal, comprado pela Apple em 2010, que não é realmente um líquido.) A liga de metal é também altamente condutora.
Para testá-la, os engenheiros aplicaram um pulso elétrico nos nervos
de uma perna de sapo, para que o músculo da panturrilha se contraísse.
Então, eles cortaram o nervo ciático e o conectaram novamente com a liga
de metal líquido, que transmitiu os sinais elétricos tão bem quanto o
nervo antes de ter sido cortado.
Os cientistas testaram ainda o soluto de Ringer,
uma mistura de eletrólitos que imita os fluidos corporais. No entanto,
ele só levou a carga até certo ponto, mostrando que o metal líquido é
melhor nessa tarefa.
Isto significa que o metal poderia ser usado para proteger músculos e
nervos após uma lesão; e por sua composição, ele pode ser facilmente
removido com a ajuda de um raio-X.
Este é, obviamente, o estágio inicial do que poderia ser um novo
tratamento para lesões de nervos. Criaturas com metal líquido também
poderiam ser mais um passo em direção a ciborgues, não? [Technology Review]
Engenheiros da Universidade de Stanford, nos EUA, criaram o Neurogrid,
um processador baseado no cérebro humano capaz de ser 9.000 vezes mais
eficiente do que um computador comum. A pesquisa foi publicada
recentemente na revista "Proceedings of the IEEE", do Instituto
Internacional de Engenharia Elétrica e Eletrônica.
De acordo com
as informações, o dispositivo consome 40 mil vezes menos energia do que
um PC convencional para funcionar. Entretanto, a técnica de fabricação
ainda é cara e faz com que cada protótipo saia por US$ 40 mil (R$ 89
mil).
Os pesquisadores preveem que a modernização do processo
possa levar à diminuição drástica do custo - para cerca de US$ 400. A
ideia é viabilizar a utilização do Neurogrid em sistemas que controlem
membros paralisados do corpo humano e dispositivos eletrônicos no dia a
dia.
Outro desafio dos pesquisadores é simplificar o processo de
criação para que os desenvolvedores consigam trabalhar para o
sistema. Por ser organizado como um cérebro, o chip demanda alto grau de
complexidade para estimular seu desempenho.
Que tal economizar na conta de energia elétrica da sua casa usando
plantas? Sim, isso mesmo: aquelas plantinhas, que às vezes ficam
abandonadas em um canto da sala ou da cozinha, poderão em um futuro
próximo substituir as lâmpadas que conhecemos.
Esse conceito
maluco começou em maio do ano passado, quando o primeiro projeto foi
registrado no site de financiamento coletivo Kickstarter. Chamada Glowing Plant Project,
a ideia funciona basicamente em identificar genes de bactérias
bioluminescentes e usar a sequência de DNA desses organismos para
reprogramar e projetar novas sequências que podem ser implantadas em
outras plantas, permitindo que estas brilhem no escuro. Em menos de um
mês, o projeto arrecadou mais de US$ 484 mil e agora segue em andamento.
Agora,
uma empresa com o mesmo objetivo está liderando esse novo tipo de
investimento: a Bioglow, uma companhia fundada pelo biólogo molecular
Alexander Krichevsky – que estuda plantas produtoras de luz própria
desde 2010 –, anunciou o lançamento da Starlight Avatar, uma planta que
também emite a própria luz. O especialista acredita que a Bioglow será a
primeira organização do mercado a lançar plantas autoluminescentes para
todos os usuários. As informações são do site Dezeen.
Krichevsky
explica que desenvolveu as plantas após introduzir nelas o DNA extraído
de bactérias marinhas luminescentes. Segundo o cientista, os primeiros
protótipos têm vida útil entre dois e três meses e sua iluminação
acontece de forma constante e independente, já que não necessita da
captação de raios ultravioleta ou adição de substâncias químicas. "As
plantas brilhantes serão bem interessantes para os fãs de 'Avatar'",
brinca o biólogo – no filme de James Cameron, a flora do planeta
alienígena Pandora se ilumina sozinha à noite.
O único problema
da Starlight Avatar, assim como o da Glowing Plant Project, é a
intensidade do brilho emitido pelas plantas, que atualmente só servem
como objeto de decoração em um local completamente escuro. Krichevsky
afirma que a técnica poderia atrair um novo público para o mercado de
plantas ornamentais e, eventualmente, provocar uma revolução no design
de iluminação. Contudo, o cientista acredita que, conforme a tecnologia
for aprimorada, outros setores poderão ser beneficiados.
"Em
longo prazo, vemos o uso das plantas autoluminescentes em ambientes com
design de iluminação contemporânea. Ou seja, no paisagismo e na arquitetura.
Mas também no transporte, marcação de faixas nas calçadas e rodovias
que irão emitir luz natural e dispensar a eletricidade", disse. O
biólogo afirmou que as plantas também podem responder a estímulos
ambientais, tornando sensores agrícolas ainda mais eficazes.
Por enquanto, a Starlight Avatar está disponível em um leilão no site oficial
da empresa, e apenas 20 consumidores poderão adquirir as primeiras
unidades do produto, que serão enviadas só para quem mora nos Estados
Unidos. Os interessados devem se registrar na página e aguardar até o
final de janeiro, quando deve ter início o leilão. O preço da planta que
brilha no escuro não foi divulgado.
Apesar de ser uma tecnologia
nova, poder usar suas plantas em vez de energia elétrica não parece
estar tão longe assim da nossa realidade, além de ser uma ideia
sustentável de iluminação.
A sucursal da Volkswagen na China apresentou um modelo
de carro voador que pode ser usado para transporte pessoal. O carro
foi apresentado em Pequim, no projeto People’s Car Project, que visa
mostrar o que há de mais novo no mercado automobilístico mundial.
A Volkswagen chinesa recebeu cerca de 120 mil projetos de carros
voadores e escolheu apenas três para desenvolver um protótipo. Entre
eles está o Hover Car, um carro voador de forma oval, com espaço para
duas pessoas.
Feito de fibra de carbono, o Hover Car não emite poluentes e usa redes
magnéticas para flutuar sobre o chão. O carro também conta com um
sofisticado sistema de prevenção de colisões, que avalia o fluxo do
trânsito e de pedestres. Ele também realiza manobras, reduz a velocidade
e ativa os freios de emergência sem a intervenção do motorista.
Confira abaixo o vídeo de apresentação do Hover Car em Pequim:
O cientista brasileiro Mighel Nicolelis divulgou nesta segunda-feira em seu perfil no Facebook um vídeo que mostra um paciente controlando o exoesqueleto do projeto Walk Again (Andar de Novo) com o cérebro.
O projeto liderado pelo cientista pretende levar uma pessoa paralisada a
dar o pontapé inicial da Copa do Mundo de 2014 com o auxílio do
exoesqueleto.
"Faltando 79 dias para a abertura da Copa do Mundo,
todos os 8 pacientes que fazem parte do Projeto Andar de Novo já estão
aptos a controlar os movimentos do exoesqueleto usando a atividade
elétrica cerebral”, escreveu Nicolelis.
Segundo o cientista, o vídeo mostra “um dos momentos
históricos em que um desses pacientes usou a sua atividade cerebral pela
primeira vez para controlar os movimentos de um andador robótico que
simula o funcionamento do nosso exoesqueleto”.
O projeto de Nicolelis pode ser um dos grandes destaques
na ciência neste ano. A afirmação é da revista especializada Nature,
uma das mais influentes no planeta (ao lado da Science). Para o pesquisador brasileiro, o Walk Again é comparável à chegada do homem à Lua.
O futuro da aviação pode não ser muito diferente das obras de ficção
ou das ideias mais malucas de nossa imaginação. Em breve, o espaço aéreo
pode ser ocupado novamente por dirigíveis, como o Aeroscraft,
atualmente em etapa final de produção, além de drones e outros meios
não tripulados que podem ser utilizados para o transporte de cargas e
materiais.
A revolução no setor passa também na construção de veículos mais
seguros e econômicos para passageiros, e no que se trata de aviões
comerciais a regra parece ser a prioridade pela eficiência e pelo
tamanho das aeronaves.
Hoje, o Airbus A380 ainda impressiona qualquer um pela sua dimensão e
capacidade. Considerada a maior aeronave em operação, com dois andares
para acomodar passageiros, o modelo de classe única permite até 853
pessoas no veículo, enquanto sua versão com três classes comporta 525
passageiros.
Porém, o projeto do designer espanhol Oscar Vinals pode superar a
estrutura do Airbus. O desenho do seu AWWA Sky Whale prevê uma aeronave
com três pisos de bancos, e pela sua altura e curvatura, a aeronave
parece uma baleia gigante a navegar pelos céus.
Tamanho é documento
No que se diz respeito às linhas comerciais, a tendência é optar por
veículos cada vez maiores. Aeronaves capazes de transportar mais
passageiros permitem que as companhias aéreas ofereçam tarifas reduzidas
e mais em conta a seus clientes.
A era dos jatos conta, além do Airbus A380, com o Boeing 747, modelo
da empresa norte-americana que pode levar até 585 passageiros a bordo.
Quanto mais poltronas ocupadas por voo, mais barata pode ser a passagem
cobrada pelas companhias. (Fonte da imagem: Reprodução/Sky Whale)
Oscar Vinals, o designer do Sky Whale, colocou seus conhecimentos e
sua imaginação no planejamento da aeronave: “Sou um entusiasta da
aviação e queria contribuir, com a minha visão, para a tecnologia,
desenvolvimento e evolução do setor”.
De acordo com o Dr. Michael Jump, professor de engenharia de
aeronaves da Universidade de Liverpool, o que falta à indústria é
justamente essa capacidade de revolucionar o design dos veículos, o que o
olhar de alguém de fora pode contribuir muito.
O acadêmico acredita que uma das maneiras de melhorar os modelos de
aviões é desafiar a imaginação, perseguir boas ideias e analisar o que
pode ou não funcionar em termos de eficiência aerodinâmica e econômica.
Liberado para decolagem
Pelas leis que regem o mercado, as companhias aéreas preferem
veículos que podem voar grandes distâncias, o tanto quanto for possível,
com a maior carga (ou o maior peso combinado de passageiros), usando o
mínimo de combustível para isso.
Se um novo projeto conseguir combinar esses três fatores, será
tecnicamente um design mais avançado e eficiente de aeronave. As grandes
fabricantes procuram sempre melhorar essa equação, mas em geral se
mantêm firmes aos modelos confiáveis, testados e aprovados.
Nos aspectos técnicos, um avião pode ser avaliado pela força de
propulsão dos seus motores, pelo conjunto aerodinâmico (em maximizar a
sustentação e minimizar a turbulência e o rastro) e pela capacidade de
carga da estrutura. (Fonte da imagem: Reprodução/Sky Whale)
No caso do Sky Whale, o projeto contaria com as mais avançadas
tecnologias, como materiais que reparam o desgaste do material nas asas
da aeronave, propulsão híbrida e motores giratórios que permitiriam a
decolagem em linhas quase verticais. O modelo teria também um sistema de
redirecionamento do fluxo do ar para diminuir a turbulência e o rastro
do avião.
Nenhuma dessas tecnologias é viável em larga escala no momento, mas
tudo é possível, diz Vinals , o proponente do novo veículo.
Contratempos
Apesar de Vinals acreditar na importância da imaginação para o
desenvolvimento de novos veículos, especialistas da área são um pouco
mais céticos em relação ao projeto. O professor do departamento de
aeronáutica do MIT Mark Drela diz que os aviões têm a forma que têm “não
por uma decisão estética, mas por questões técnicas”.
A forma cilíndrica é necessária para conter a pressão, o que a
aeronave precisa para transportar os passageiros em alta altitude. Por
essa razão, Drela duvida que o Sky Whale seja eficiente: "É mais um
conceito estilístico", diz ele.
Além disso, para um fabricante vender uma nova aeronave, ele tem que
demonstrar que o veículo é seguro. Os regulamentos de segurança têm
evoluído ao longo do tempo, e é mais difícil provar a segurança de um
modelo que modifica radicalmente o design convencional dos aviões.
De acordo com Drela, as aeronaves comerciais têm uma série de
configurações e exigências para equilibrar todos os fatores
corretamente, sem perigo para passageiros e tripulantes. Pode ser que
não estejamos tão próximos de uma revolução no meio de transporte aéreo,
mas é bom pensar que há pessoas imaginado um futuro novo e diferente.
Que tal poder contar com uma mesa tridimensional que é capaz de
recriar em tempo real todos os seus movimentos? Pode parecer uma ideia
estranha, algo visto somente nos cinemas, contudo isso já é real e pode
ser visto em um vídeo muito interessante.
Criado pelo professor Hiroshi Ishii, em conjunto com os seus
estudantes do Media Lab do MIT, essa interface é composta por duas
partes. A primeira conta com câmeras e sensores de movimento em três
dimensões que são capazes de identificar rapidamente todos os movimentos
realizados.
Tudo o que você faz ali é processado por um computador que se
comunica com a segunda parte da mesa. Composta por pequenos motorzinhos e
dezenas de hastes, a mesa recria com perfeição o que é feito por você
logo ali ao lado.
O mais interessante é que, além das mãos e dos objetos que são
recriados de forma “remota”, vamos dizer assim, as respostas físicas da
interação entre o que é “original” e o que está sendo copiado pelo
sistema é algo impressionante. Confira no vídeo.
Apresentação das peças que é necessário para a montagem de um multirotor.
Assista antes o [02] Esquema de um multicopter http://youtu.be/H2fVILVrB9c
Seja
ele tricóptero, quadricoptero, hexacoptero, as peças geralmente são as
mesmas. Nesse vídeo não aprofunda detalhamentos, considera como base um
multicóptero padrão hoje em dia.
Componentes necessários: 00:31 Rádio com RX (receptor) 05:39 Frame 06:06 Placa controladora, também chamada de FC - Flight 07:11 ESC (Electronic Speed Control) e placa de energia 11:22 Motor brushless 12:30 Spinner (ou no lugar dele salva-hélices) 13:45 Hélices 15:54 Bateria de lipo 16:46 Voltímetro lipo 18:32 Carregador de bateria 20:27 Simulador de voo 21:41 Conclusão
Em um quarto no segundo andar de um
sobrado próximo ao Estádio do Pacaembu, Luiz Neto tem uma coleção de
drones. Quadcópteros, hexacópteros, octacópteros (dependendo da
quantidade de hélices) ou VANTs (Veículos Aéreos Não-Tripulados), tanto
faz, todos são, em sua essência, drones. São coisas voadoras controladas
por controle remoto que emitem um ruído parecido com o de alguns
insetos.
Em um quarto no segundo andar de um
sobrado próximo ao Estádio do Pacaembu, Luiz Neto tem uma coleção de
drones. Quadcópteros, hexacópteros, octacópteros (dependendo da
quantidade de hélices) ou VANTs (Veículos Aéreos Não-Tripulados), tanto
faz, todos são, em sua essência, drones. São coisas voadoras controladas
por controle remoto que emitem um ruído parecido com o de alguns
insetos.
Neto, apaixonado por aeromodelismo desde a infância, encontrou nos
drones mais do que uma extensão do seu hobby: é o seu trabalho. E com a
empresa GoCam, ele usa esses aparelhos para gravar vídeos com vistas aéreas de grandes eventos. Um dos trabalhos mais recentes foi para a Folha de São Paulo,
quando ele usou o seu drone Phantom para filmar o povo que tomava as
ruas da capital paulista durante as manifestações dos últimos dias.
O quarto alugado onde funciona o escritório da empresa – que tem
apenas um funcionário (ele mesmo) – está ficando pequeno demais para a
quantidade de drones que Neto tem. Além dos vários veículos parados,
encontramos alguns aeromodelos pendurados nas paredes. Ele tem uma
grande mesa para fazer a manutenção dos aparelho, com os equipamentos
para solda e conserto dos aparelhos; uma outra mesa com um Mac (que
estava com o Final Cut aberto, para a edição de um vídeo de outro
trabalho) e uma terceira mesa com uma TV ligada a um notebook – Neto não
é fã de Windows, mas precisou comprar um PC com Windows 7 já que a
maioria dos seus equipamentos não são compatíveis com Mac OS X.
O Phantom, como já falamos antes,
é um pequeno quadcóptero de US$ 700 criado para uso com uma câmera
GoPro. No dia 17 de junho, ao capturar as imagens do protesto em São
Paulo para a Folha, Neto, o responsável por controlar o aparelho,
trocava a bateria de seu brinquedo voador a cada oito minutos, em média –
é o tempo que ela consegue manter o drone funcionando.
Fui com Neto até a entrada do Estádio do Pacaembu para ver o Phantom
em funcionamento. As luzes LED abaixo de cada hélice ajudam a orientar
quem está controlando o drone – as duas luzes verdes indicam a parte
frontal, enquanto as vermelhas indicam a traseira do veículo. Outro LED
redondo na lateral dá informações gerais sobre o funcionamento do
aparelho – quando ele consegue detectar a posição via GPS, quando a
bateria está acabando, coisas assim.
Assistir Neto controlar o drone faz parecer que é tudo simples. Mas
não é. Não é nada simples. Eu só toquei no controle remoto para ver de
perto como ele é – nada além disso. No escritório da GoCam, brinquei com
um simulador de drones instalado em um computador para ter a certeza
absoluta que, se eu tentasse controlar um Phantom por conta própria,
quebraria o Phantom em poucos segundos. No vídeo abaixo, você pode ver
(e ouvir, com o som ambiente) como Neto controla o Phantom pelos céus de
São Paulo, e o belo resultado que é criado:
Mas Neto é especialista no assunto – afinal, ele é fã de
aeromodelismo. Ele comprou um drone da MikroKopter há três anos pelo
interesse no assunto. E depois percebeu que poderia ganhar dinheiro com
isso. Hoje ele possui, além do primeiro drone de oito hélices e do
Phantom, um modelo com seis hélices e mais de 7kg – este da foto abaixo.
Além dos dispositivos usados para fins profissionais, ele também têm
alguns para diversão. Como o Ladybird, um pequeno drone chinês com
quatro hélices no formato de uma joaninha. Ele também faz um zumbido
parecido com um inseto (o apelido “drone” foi dado exatamente por causa
do zumbido feito pelos aparelhos).
Para aumentar a diversão, Neto acopla uma pequena câmera-espiã ao
LadyBird – que tem uma qualidade de imagem surpreendente considerando o
seu tamanho reduzido. Na imagem abaixo, o LadyBird, controlado por Neto,
voa pouco à frente de uma televisão. A imagem da TV é o que a câmera
está filmando – no caso, um pedaço do meu braço e o Flavio Oota, o
fotógrafo que me acompanhou na visita à GoCam.
Além de poder transmitir as imagens diretamente para a TV, Neto
também consegue fazer com que seus drones enviem o que está sendo
gravado para uma tela portátil – é como as telas encontradas dentro de
carros, mas com algumas adaptações. Ou então, no caso do Spy Hawk, um
drone-espião com câmera embutida, as imagens são passadas direto para o
controle remoto. Por fim, o mais legal – mas menos seguro – é um óculos
com duas telas.
Ele é o mais legal porque, bem, é um óculos com duas telas. Mas não é
muito seguro – ele fecha todo o seu campo de visão. Portanto, o seu uso
depende muito do lugar em que as imagens são gravadas. Nas
manifestações em São Paulo, Neto levou a tela portátil. Não era,
definitivamente, um lugar adequado para ter a visão tampada pelo óculos.
Perigo?
Não é difícil encontrar alguém que
relacione drones a naves perigosas, algo relacionado a armas e
militares. Os veículos não-tripulados ganharam destaque após denúncias
de que o governo dos Estados Unidos havia matado civis com o uso de
drones enquanto caçava terroristas. No fim de maio, após críticas pelo
uso dos drones, Obama disse que criaria uma restrição ao uso deles.
Com um preço estimado de US$ 6 milhões, o drone foi
produto de mais de 15 anos de pesquisa e desenvolvimento, começando com
um projeto sombrio chamado DarkStar supervisionado pela Lockheed Martin.
O primeiro teste de voo do DarkStar foi feito em 1996, mas após quedas e
outras falhas, a Lockheed anunciou que o programa tinha sido cancelado.
De acordo com especialistas militares, foi apenas uma desculpa
conveniente para “ir para o escuro”, o que significa que o
desenvolvimento do DarkStar ocorreria em segredo.
O uso de drones em guerra rapidamente mudou a situação e colocou os
Estados Unidos em ampla vantagem. Não apenas pela possibilidade de um
drone matar alguém no chão. Na terra, um líder de esquadrão pode receber
informações sobre o campo de batalha que são coletadas pro drones –
eles sobrevoam o lugar e mandam as informações sobre quem e o que está
por perto.
Uso civil
Mas não vamos nos concentrar no uso em guerras. O uso particular dos
drones mesmo é algo bastante discutido. Eles podem ser usados apenas
para gravar imagens de determinados eventos – como costuma fazer Neto –
ou então para segurança pública, ou monitoramento de propriedades
particulares.
Os drones ainda causam algum estranhamento por aqui (o Phantom de Neto foi confundido com OVNIs), mas seu uso é cada vez mais comum. Além dos fins militares (a segurança da Copa de 2014 será feita com drones), existem ao menos 200 drones civis
voando no Brasil sem nenhum tipo de regulamentação. Mas não são
pequenas aeronaves como as usadas por Neto, são veículos maiores e com
outros fins.
Não faz muito tempo que a empresa XMobots recebeu o Certificado de
Autorização de Voo Experimental (CAVE) da Anac, autorizando o drone
Nauru 500 a voar no céu brasileiro – é o primeiro drone civil a
conseguir tal certificação.
Mas o Nauru 500 não é como um Phantom. Ele é muito maior, semelhante a
um avião. Segundo Fábio Assis, diretor da XMobots, trata-se de um VANT
de médio porte. Ele tem 1,83 metros de comprimento e 2,3 metros de
envergadura de asa, e pesa 15kg. Para decolar, um piloto controla o
aeromodelo. A partir do momento que ele está no ar, ele passa a ser
controlado remotamente e segue instruções previamente definidas – o
piloto, que fica no chão, apenas observa se tudo está de acordo com o
planejado. Seu uso, segundo Assis, envolve monitoramento em áreas
ambientais e agrícolas – ele verifica, por exemplo, o desmatamento, ou
atividades de garimpo ou pesca ilegais.
O Nauru 500 não foi completamente desenvolvido no Brasil. Suas peças
vieram de fora, mas o software usado por ele é 100% brasileiro. E o
desenvolvimento dos softwares para drones também é o negócio explorado
pela Storm Defense, que testa os sistemas em um SpyHawk, um dos drones
de Neto. A Storm Defense – e o seu fundador, Wanderley Abreu Junior –
foi assunto de uma extensa (e excelente) matéria na edição 81 de revista piauí (você pode ler aqui, caso seja assinante).
Wanderley, um hacker que invadiu a NASA na adolescência, agora vende
drones para uso particular para empresas como a Globosat, para o PSDB e
até mesmo para uso militar em Gana.
A cada dia, mais veículos não-tripulados conquistam o céu do Brasil.
São drones de todos os tamanhos – da pequena joaninha chinesa aos
enormes aviões que vigiarão as fronteiras do país. Da próxima vez que
você olhar para o céu e encontrar luzes estranhas, não pense que são
OVNIs: é bem mais provável que seja apenas mais um drone sobrevoando as
ruas das nossas cidades.
Já imaginou se você pudesse imprimir vários tipos de objetos, num formato 3D? Imaginou?
Então
venha nos fazer uma visita e conferir de perto como isso é possível!
Essa extraordinária máquina usa fios de plástico que são derretidos com o
calor, desenhando os objetos 3D camada por camada. Para imprimir os
objetos é necessário usar programas que criam desenhos em 3D (softwares
de modelagem) como o AutoCAD, Maya, Max, Cinema 4D e Solidthinking.
Assista ao vídeo e confira os produtos que já foram modelados aqui na Alpha Channel. Na Alpha você aprende arte e tecnologia!
Cientistas da Universidade de Cornell nos EUA estão utilizando
tecnologia de impressão em 3D para a reprodução de partes perfeitas do
corpo humano, impressas com cartilagem com células vivas
Olhar Digital - Veja o que é possível fazer com uma impressora 3D.
Veja o que é possível fazer com Engana-se quem pensa que impressão 3D é
coisa nova; a tecnologia já existe há 26 anos e está há quase 20 também
no Brasil. O que aconteceu nos últimos anos foram algumas quebras de
patentes que, consequentemente, resultaram na queda de preço dessas
impressoras, deixando-as acessíveis até para o consumidor final; em
outras palavras, o usuário comum. Hoje é possível encontrar impressoras
3D de qualidade a partir de mil dólares; pouco mais de dois mil reais. Plástico,
cerâmica, gesso, aço, alumínio, titânio e até materiais biocompatíveis.
Em todo esse tempo, as impressoras 3D evoluíram a tal ponto que hoje é
possível imprimir praticamente qualquer coisa; desde objetos de alta
resistência a outros que simulam as propriedades da borracha, por
exemplo. "A impressora, hoje, tem capacidade para desenvolver
qualquer tipo de trabalho. O que diferencia é se o trabalho estará
ajustado para a máquina. Se estiver, não haverá problemas", afirma
Vinícius Dourado, gerente geral / Imprima 3D. Com a popularidade
vieram também as polêmicas. Recentemente, um grupo norte-americano do
Texas divulgou na internet um arquivo em 3D das peças necessárias para
imprimir uma arma de fogo. Em poucos dias, o arquivo foi baixado quase
um milhão de vezes e o Brasil estava entre os países que mais fizeram
download do modelo. A arma impressa é quase toda feita em plástico.
Apenas uma pequena peça de metal compõe parte do mecanismo de disparo. E
a produção nem é assim tão cara; a impressora usada foi comprada na
internet por 8 mil dólares, pouco mais de 16 mil reais. Bom, a questão é
que como qualquer outra tecnologia, o dilema sempre está no uso que
fazemos dela: para o bem ou para o mal. "A tecnologia tem sido
adaptada, então as pessoas pegam as máquinas e adaptam para a
finalidade. H;a quem imprima chocolate, cerâmica e novos produtos surgem
sempre", diz Vinícius Dourado, gerente geral / Imprima 3D. Mas se
tem gente pensando em armas, outras focam na vida. Mais um anúncio
recente que tem a ver com impressões 3D diz respeito a um dispositivo
que salvou a vida de um bebê nos Estados Unidos. Em um procedimento
inédito na medicina, a criança com grave problema respiratório teve um
tubo bioabsorvível criado em uma impressora 3D implantado nos brônquios e
só assim pôde respirar normalmente, pela primeira vez. A impressão
3D está presente em vários segmentos: na construção civil, na indústria
automobilística, no desenvolvimento de implantes, na moda e já se fala
até na incrível possibilidade de reposição de alguns órgãos e movimentos
do corpo humano. Há pouco tempo, inclusive, publicamos no
OlharDigital.com.br uma matéria mostrando essa orelha feita numa
impressora 3D. Incrível.ma impressora 3D Conheça melhor essa tecnologia que está cada vez mais acessível ao consumidor.
Inspirada em projetos consagrados da comunidade de hardware aberto, a
Metamáquina 2 foi minuciosamente desenvolvida pela nosso time de
Pesquisa & Desenvolvimento ao longo de um ano de trabalho.
Até outubro de 2013, já entregamos cerca de 60 máquinas, e continuamos aumentando nosso ritmo de produção.
A Metamáquina 2 conta com diversos
aperfeiçoamentos de qualidade, funcionalidade e agilidade de produção,
como uma estrutura cortada a laser, mais robusta e precisa e,
principalmente, um maior volume de impressão, mais de duas vezes maior
que no modelo anterior, permitindo a criação de peças de até 15cm de
altura!
Para novas compras efetuadas neste momento, entrega prevista para a primeira quinzena de Dezembro de 2013.Dúvidas sobre a Metamáquina e impressão 3D? Consulte o nosso FAQ!
Venha comemorar conosco e conhecer a protagonista, no dia 15 de
agosto, em um incrível espaço no coração da Vila Madalena. Música boa,
drinks e a especialidade da casa como cortesia da Metamáquina!
Compareça a partir das 19h, no espaço Las Magrelas + oGangorra, na
rua Mourato Coelho, 1344 – Vila Madalena – SP. Sinta-se à vontade para
estender o convite a amigos que possam ter interesse em conhecer nossos
produtos.
Visite nosso site e conheça mais sobre nosso novo produto!
Esperamos por você!!!
Metamáquina
VEJA O VÍDEO DE OUTRO MODELO E A FEBRE NOS USA
Impressora 3D virou febre no USA, sonho de consumo de todo americano.
ONDE ENCONTRA UM DOS VARIOS MODELOS DE IMPRESSORAS 3D NO BRASIL
livraria saraiva
Impressora 3D Cube Lilás
Agora, o brasileiro tem mais uma opção
para criar objetos por conta própria e no conforto do seu lar: seja uma
capinha para um smartphone de última geração ou para o mais novo tablet,
ou quem sabe um ímã de geladeira e até mesmo uma bola de basquete. A
CUBE
permite tudo isso e é um dos equipamentos mais simples e fáceis de usar
dos já disponíveis no mercado.
Ela lê arquivos sem necessidade de
cabo, já que possui conexão wi-fi e entrada de pen drive, imprime de
forma ainda mais veloz em material ABS, que oferece resistência, e PLA,
que
empresta brilho aos objetos, e vem acompanhada de um software amigável,
que permite criar desenhos e outras produções de forma rápida,
disponível em
Windows e Mac. O usuário também tem à disposição 16 cores para
impressão, entre elas as vibrantes, neutras, metálicas e até as que
brilham no
escuro.
ESPECIFICAÇÕES:
Marca /
Fabricante: Cube / 3D Systems
Referência / Modelo: Cube
Velocidade de Impressão em preto: 15mm3 / seg
Velocidade de Impressão em
cores: 15mm3 / seg
Sistema de impressão: FDM (fused deposit modeling)
Resolução máxima em preto: 0,2 mm ou 200 microns
Formato do papel: Material plástico ABS / PLA
Conexões:
USB
Cabo incluso: Sim
Memória: Memória Flash + Pen
Drive de 2GB
Cartuchos / Toner incluso: Sim, um cartucho de matéria prima de PLA
Sistemas operacionais compatíveis: Windows, Windows XP, Windows Professional com service pack 3, Windows 7 (32 e 64
bits) e Mac OSX 10.8
Wireless: Sim
Touch screen:
Sim
Requisitos mínimos de hardware: Processador multicore 2GHZ, sistema RAM 2GB e resolução de tela de
1024 x 768
De acordo com uma notícia publicada pelo The Guardian,
uma águia recebeu uma prótese produzida em uma impressora 3D para
substituir o bico que a ave perdeu durante um ataque de caçadores
ilegais em 2005.
Segundo os voluntários da organização Birds of Prey Northwest,
Beauty — como a águia é chamada — teve o bico completamente destruído
por um tiro, o que a deixou incapacitada de caçar, se alimentar de forma
independente e, até mesmo, realizar a higienização e cuidado de suas
penas.
Bico biônico
(Fonte da imagem: Reprodução/Kinetic Engineering Group)
A ideia de “imprimir” um bico novo surgiu quando Jane Fink Cantwell,
uma especialista da organização, decidiu unir forças com o engenheiro
mecânico Nate Calvin do Kinetic Engineering Group
e, juntamente com um time de especialistas que incluía dentistas,
médicos e engenheiros, desenvolveu uma prótese feita com um polímero de
nylon montado sobre uma base de titânio.
O procedimento para encaixar o bico biônico foi um tanto quanto
complicado e, embora Beauty infelizmente nunca possa voltar a viver na
natureza devido à fragilidade da prótese, a águia já é capaz de se
alimentar e cuidar de sua higiene sozinha, tornando-se um pouco mais
independente dos cuidados dos voluntários da organização.
Fonte: The Guardian RECOMENDADO DEVE VER ISTO