Sistema permite mover cadeira de rodas com o pensamento



Uma situação que a princípio parecia ser possível apenas na ficção científica está em vias de se tornar realidade. Um grupo de estudantes canadenses desenvolveu uma tecnologia que permite de pessoas usando uma cadeira de rodas possam movê-la utilizando apenas o poder do pensamento.
Ryan Mintz, líder do projeto, juntamente com seus colegas criou um método de controle que permite mover um braço robótico com o cérebro. A interação é feita com movimentos sutis da cabeça, incluindo piscar de olhos e aperto da mandíbula. Para colocar o projeto em prático, os estudantes precisaram de apenas um aparelho de ondas cerebrais e um notebook.
O projeto ainda está em fase inicial, mas segundo os estudantes é possível aperfeiçoá-lo ao ponto de que os movimentos sejam dispensados para o controle. Dessa forma, com o braço mecânico adaptado a uma cadeira de rodas, seria possível controlá-la apenas com as intenções que saiam do cérebro.
Fontes
Imagens

Conheça o Stratobus, o híbrido de drone e satélite que vai vigiar o mundo

Conheça o Stratobus, o híbrido de drone e satélite que vai vigiar o mundo



Com o crescente uso de drones Veículos de Assalto Urbano (UAV, na sigla em inglês) e o surgimento de planos de colocar megassatélites em órbita, era apenas uma questão de tempo para que cientistas desenvolvessem um híbrido drone-satélite para preencher a lacuna entre os dois. E o projeto francês do Stratobus foi idealizado para fazer justamente isso.
Desenvolvido para ter entre 90 e 100 metros de comprimento e em torno de 23 metros de diâmetro, o veículo em forma de dirigível vai contar com uma concha de fibra de carbono e será capaz de aguentar missões de até um ano de duração. Além disso, a invenção tem uma estimativa de vida útil de cinco anos no total.
Sem necessidade de lançadores, o Stratobus flutuaria até as camadas baixas da estratosfera, com uma altitude de aproximados 21 km. Nesse ponto, seus criadores acreditam que ele estará em posição ideal para executar várias funções, incluindo monitoramento, patrulha de fronteiras, reforço de comunicações e facilitação de navegação – tudo isso de um posicionamento estacionário mantido com a ajuda de dois motores elétrico autoajustáveis.

Na prática

(Fonte da imagem: Reprodução/Wired)
O design ultraleve permite dar um aspecto intercambiável ao compartimento do motor, que é capaz de acomodar até cerca de 204 kg. Além disso, como o “dronélite” fica mais próximo do solo que seus irmãos maiores, ele será capaz de tirar fotografias com resolução maior e manter sistemas de comunicação mais fortes. O Stratobus poderia ser utilizado até mesmo para ampliar a capacidade de redes GSM durante períodos de tráfego elevado.
Para obtenção de energia, o veículo conta com um sistema de ponta de aquisição de energia solar, com painéis que giram para maximizar o acesso ao sol trabalhando junto a um mecanismo de amplificação de força que permite lidar com quaisquer picos de gasto energético. O projeto do Stratobus é liderado pela Thales Alenia Space junto à Airbus Defence & Space, à Zodiac Marine e à CEA-Liten. O primeiro protótipo é esperado para daqui a cinco anos.
Fontes

Empresa começa a vender moto voadora





Daqui a três anos, você poderá ter uma moto voadora na garagem. Basta pagar os US$ 85 mil que valem um Aero-X, veículo que está em desenvolvimento pela Aeroflex.
A empresa trabalha há mais de dois anos para colocar o produto no mercado, mas já chegou num ponto em que tem certeza de que poderá lançá-lo. Por isso abriu uma pré-venda, disponível a qualquer um com US$ 5 mil para dar de entrada (valor reembolsável, em caso de desistência).
O Aero-X tem o tamanho de um carro pequeno e carrega até duas pessoas, com peso máximo combinado de 140 kg. Ele voa, no máximo, a 5 metros de altitude, tem autonomia de 1 hora e 15 minutos com o tanque cheio e funciona sobre todo tipo de superfície… até água.

Reprodução
Ao invés de rodas e pneus, o veículo tem dois rotores feitos de fibra de carbono que operam de forma semelhante às hélices dos helicópteros. Computador de bordo, giroscópios e acelerômetros ajudam a controlar coisas como a compensação pelas condições do vento.

Reprodução

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Via CNET



Cientistas fazem nervos rompidos voltarem a funcionar usando metal líquido

30 de abril de 2014 às 11:03
liquid metal
Prepare suas piadas de T-1000, porque estamos mais próximos de criar pessoas movidas a metal líquido. Uma equipe de engenheiros biomédicos chineses usaram uma liga metálica para fechar a lacuna entre nervos ciáticos rompidos em sapos. Na verdade, isto transformou os nervos em circuitos eletrônicos – e funcionou.
Surpreendentemente, esta solução sci-fi é tão simples quanto parece. Pesquisadores da Universidade Tsinghua (China) procuraram uma maneira de manter os músculos ativos enquanto os nervos se curavam, e notaram que o metal líquido – um material altamente condutor de eletricidade – seria seguro para preencher a lacuna.
Eles escolheram a combinação gálio-índio-selênio, um material benigno que é líquido à temperatura ambiente. (Não confunda com o LiquidMetal, comprado pela Apple em 2010, que não é realmente um líquido.) A liga de metal é também altamente condutora.
liquid metal nerve
Para testá-la, os engenheiros aplicaram um pulso elétrico nos nervos de uma perna de sapo, para que o músculo da panturrilha se contraísse. Então, eles cortaram o nervo ciático e o conectaram novamente com a liga de metal líquido, que transmitiu os sinais elétricos tão bem quanto o nervo antes de ter sido cortado.
Os cientistas testaram ainda o soluto de Ringer, uma mistura de eletrólitos que imita os fluidos corporais. No entanto, ele só levou a carga até certo ponto, mostrando que o metal líquido é melhor nessa tarefa.
Isto significa que o metal poderia ser usado para proteger músculos e nervos após uma lesão; e por sua composição, ele pode ser facilmente removido com a ajuda de um raio-X.
Este é, obviamente, o estágio inicial do que poderia ser um novo tratamento para lesões de nervos. Criaturas com metal líquido também poderiam ser mais um passo em direção a ciborgues, não? [Technology Review]